Para este projeto, L'ÉCOLE, a Escola de Artes da Joalharia, associa-se ao Centro Arqueológico de Montans, ao Musée d’Archéologie Nationale de Saint-Germain-en-Laye e a Barbara Armbruster no CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica, o maior organismo público francês de investigação). Estes especialistas aproveitam a oportunidade para se aprofundarem num material, o ouro, e, mais do que isso, para compreenderem um colar rígido de pescoço celta de uma complexidade singular que remonta a mais de 2.500 anos. O ourives Antoine Legouy, mestre cinzelador e Meilleur Ouvrier de France (título atribuído exclusivamente em França, que certifica a aquisição de um elevado nível de qualificação na prática de uma atividade), ajudou a recriar e a compreender estas formas tão delicadas, em colaboração com arqueólogos e Gregory Weinstock, Diretor de Métiers de Alta Joalharia da Van Cleef & Arpels.

A consideração da forma através de técnicas manuais estava no centro das suas preocupações comuns. Referindo-se aos Celtas, Antoine Legouy indica que considerou o desafio do ponto de vista deles, com o objetivo de "seguir os seus passos" e redescobrir técnicas esquecidas.

A exposição é acompanhada por um programa cultural que inclui painéis de discussão. Passará depois por Lyon, de 24 a 30 de novembro de 2025, no âmbito de "de Mains en mains", um evento organizado pela Maison Van Cleef & Arpels dedicado à transmissão do savoir-faire da joalharia.